Após a Polícia Federal efetuar a prisão do presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspras), o vereador Marco Prisco, na tarde de ontem (18), o deputado Estadual Capitão Tadeu, assumiu o comando da greve, e em entrevista a uma rádio da capital baiana, orientou o aquartelamento das tropas, em protesto a prisão de Prisco.
Porém na manha de hoje (19), após boatos de que a prisão preventiva do deputado já teria sido decretada, novamente em entrevista a uma rádio, desta vez de Feira de Santana, o Capitão Tadeu declarou que seguindo orientações do corpo jurídico e de diretores da Aspras, o aquartelamento “greve” estaria suspenso, retornando assim as atividades normais, pois segundo o deputado a continuidade do aquartelamento por parte da tropa da PM, iria prejudicar a situação do vereador Prisco e também seria prejudicial a população.
Assim, quando tudo parecia tranqüilo e caminhando para a resolução, o diretor da Aspras de Feira de Santana, Josafá Ramos, declarou que não concordava com a decisão do Capitão Tadeu e independente do comando da Aspras de Salvador, os PM’s de Feira de Santana iriam permanecer aquartelados até que Marco Prisco fosse libertado.
Com isso a onda de terror se espalha na cidade, com homicídios, arrombamentos e assaltos. E segundo informações as tropas do 35º Batalhão de Infantaria de Feira de Santana, cerca de 500 homens, já estavam nas ruas para manter a ordem na cidade.
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